Algo interessante que acho que ainda não plotei: a taxa de fecundidade pelo mundo.
Antes de tudo, é importante chamar a atenção para a taxa de reposição – é a taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) necessário para manter a população estável. A ONU considera que este índice é de 2,1 filhos/mulher – mas atenção! Isto é uma média global, que desconsidera a mortalidade infantil específica de cada país.
Na África Subsaariana, por exemplo, temos as maiores taxas de fecundidade no mundo – mas também as maiores taxas de mortalidade infantil. Isto resulta numa taxa de reposição bem maior, acima de 3 filhos/mulher. De qualquer maneira, o excedente ainda é suficiente para colocar estes países no topo dos que mais crescem no mundo.
Já no extremo oposto, temos a China, com uma taxa de fecundidade média de apenas 1 filho/mulher – abaixo até mesmo dos 1,2 do Japão. E, claro, a recordista Coreia do Sul, com apenas 0,7 filhos/mulher. A Europa Oriental é outra região com baixo índice. Todos estes países enfrentarão decréscimo populacional (alguns deles já tem agora) e todos os desafios de lidar com algo inédito na História da humanidade.
E o Brasil, acreditem, já está abaixo da taxa de reposição há mais de duas décadas – e em algum momento da década de 2040 nossa população começará a decrescer. 😨